Programa "Fortalecimento e Modernização da Estrutura Sindical”.
(FORMES) - GRUPO DO SUL AMERICANO.
Relatório da intervenção da Delegação Brasileira
Resumo para apresentação no Segundo FORMES, em La Paz
Exposição:
A exposição do Planejamento Estratégico resultante do Formes à direção do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas ocorreu na reunião ordinária realizada dia 10 de agosto de 2009. Em Minas Gerais, os informes foram repassados em reunião da diretoria, sendo que o Comitê FNDC-MG já si reunia semanalmente, há mais de 3 anos.
Avaliação:
A escolha do problema foi considerada pelos presentes como positiva, visto que a própria Fenaj já havia orientado a todos os sindicatos sobre a importancia da conferência para as bandeiras de luta da categoría.
- Levantamento do principal problema e estratégias de ação:
Prioridade de nosso país:
I Conferência Nacional de Comunicação - Confecom
A partir das instruções de construção de gráfico relacionando importância/urgência.
Problema:
Atuação da Federação Nacional de Jornalistas - Fenaj e sindicatos na Confecom que acontecerá no período de 14 a 17 de dezembro de 2009, em Brasilia (D.F).
Estratégia:
Ampliar as alianças com o campo popular democrático e por meio do diálogo conquistar apoio às teses da Fenaj na I Confecom.
Produtos (Meta):
27 Seminários
1 A de formação por estado
75 multiplicadores capacitados por estado
2 B 27 jornadas de formulação de propostas
Limite de 20 propostas
Nova estratégia:
A Fenaj criou Grupos de Trabalho (GTs) visando acompanhar e orientar os sindicatos em todas as regiões.
- Sérgio Murillo, Torves e Celso Schroder – integram a Comissão Organizadora Nacional.
Coordenação Geral do GT: Déborah e Antônio Paulo
Representantes regionais:
Nordeste - Sindicato de Alagoas
Centro-oeste- Sindicato do Distrito Federal
Norte: Sindicato do Amazonas
Sudeste: Sindicato de São Paulo
Sul: Sindicato do Rio Grande do Sul
Reunião da Fenaj com dirigentes de todos os sindicatos presentes ao 17º Enjac, em Porto Alegre (RS), dia 3 de outubro de 2009.
Todos os presentes fizeram relato da mobilização em cada Estado , dificuldades e avanços. Os integrantes da CON esclareceram dúvidas e passaram novas orientações. Foi reforçada a necessidade de maior atuação dos GTs.
Resultado:
Nos 26 estados e no Distrito Federal foram realizados seminários, debates, sessões públicas nas Assembléias Legislativas e Câmara de Veredores; Conferências livres), reunindo jornalistas, demais trabalhadores do ramo da comunicação, parlamentares e representantes da sociedade civil em geral.
Multiplicadores; acima de 75 pessoas
Propostas – Bem superior a 20
Ex: Alagoas: 04 seminários (240 pessoas), 01 sessão pública na Assembléia legislativa (65 pessoas), 01 sessão pública na Câmara de Vereadores (50 pessoas).
Propostas: 40
Conferências convocadas:
- 18 Conferências estaduais convocadas pelo governo (Poder Executivo):
Alagoas ( 5 a 7/11), Acre (30 e 31/10), Bahia (24 e 25/10), Ceará (2ª quinzena de outubro), Distrito Federal ( 6 a 8/11), Espírito Santo (6 e 7/11), Maranhão ( 4 a 6/11), Mato Grosso ( 29 a 31/10), Mato Grosso do Sul (8/11), Minas Gerais ( 29 a 31/10), Paraná ( 23 a 25/10), Pará ( 29 a 31/10), Paraíba ( 5 e 6/11), Pernambuco ( 5 a 7/11), Piauí ( 29 a 31/10), R.G do norte ( 5 a 7/11) , Rio de janeiro (30/10 a 01/11), Sergipe 95 e 6/11).
- 05 Conferências estaduais convocadas pela Comissão Organizadora da 1ª Confecom: Amapá, Amazonas, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins vão acontecer até 8/11.
- 03 Conferências convocadas pelo poder Legislativo: Goiás (31/10), R.G. do Sul (3 e 4/11), São Paulo (30/10 01/11).
Balanço Geral
A Oficina de Planejamento Estratégico foi bastante produtiva, à medida que possibilitou à delegação brasileira conhecer a realidade dos problemas enfrentados pelos jornalistas de outros países vizinhos, e desenvolver um plano de ações voltadas para estimular os dirigentes dos sindicatos de jornalistas a se engajarem nas discussões da Conferência e assumirem compromissos com a sua realização.
Esse era um grande desafio, diante da inexperiência dos sindicatos com organização de conferências para o controle social na comunicação (essa é pioneira), o boicote dos empresários do ramo que não querem discutir o tema com a sociedade e dificuldade por parte do governo que sofre pressões do empresariado para que a Confecom não aconteça da forma ampla e democrática como a sociedade civil defende.
Ao lado da defesa do diploma, a Conferência, que já está com suas etapas preparatórias acontecendo, é prioridade na agenda de lutas deste segundo semestre de 2009, para assegurar que o debate em torno da democratização da comunicação e da importância social do Jornalismo ganhe maior espaço na sociedade brasileira.
Entre os temas que a entidade estaca no processo da Confecom estão a Lei de Imprensa, a Liberdade de expressão, o Conselho Federal de Jornalistas e um estatuto de ética para o Jornalismo; a regulamentação e o Jornalismo como necessidade social, além de questões como as outorgas e concessões, regulação de conteúdos, controle público e marco regulatório da comunicação.
A Fenaj e os sindicatos entendem que o processo da Confecom é um espaço privilegiado de debate sobre a profissão de jornalista, a realidade do setor de comunicações no País e a necessidade social do Jornalismo. Nesse sentido, a oficina Formes está dando uma importante contribuição para realização da Confecom e consequentemente, para a democratização da comunicação no Brasil.
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